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Quem sou

Napaykuna!

Sou um simples Andarilho que percorre o Caminho Sagrado do Xamanismo, onde mantenho contato com conhecimentos milenares esquecidos. Vivo profundamente no universo xamânico, num mundo que desafia as nossas concepções sobre corpo, mente, espírito, alma, tempo e espaço.

Estudei diversas tradições Ameríndias, participando de rituais, cerimônias, iniciações e preces de agradecimento a nossa “Madre Tierra”. Durante todo esse processo que trilhei no xamanismo, fiquei impressionadíssimo como as doenças e as curas eram encaradas. Estas culturas desenvolveram desde o início de sua história, ensinamentos e práticas xamânicas que lhes permitem até os dias de hoje a transcender as camadas de nossa realidade ordinária, levando-nos a experimentar outras dimensões da realidade que vão além do tempo, espaço e casualidade.

Como dizem nosso irmão Lakotas, “estamos todos relacionados” por fios invisíveis que nunca se tocam, tecendo a teia da vida. Mas ao vibrar um desses fios, todo o conjunto reverbera, uma vez que estamos interligados. As tradições xamânicas fazendo parte dessa grande teia, desenvolveram-se em todas as partes da nossa Grande Mãe. Todas elas acreditam e coexistem entre um mundo espiritual e outro material. Esse mundo espiritual é manifestado através das forças da Natureza, sendo invisível para a maioria da humanidade, mais visível para os xamãs, “aqueles que conseguem ver no escuro”.

A física quântica veio comprovar o que os xamãs há muito tempo sabiam, que há uma conexão ligando e religando tudo no Universo. Assim sendo, o Sagrado não pertence só a consciência, mas sim, um elemento inerente à estrutura da realidade; mostrando e provando que o visível faz parte do invisível.

Xamãs em suas culturas eram considerados Sacerdotes que praticavam a cura, a adivinhação, celebravam rituais, realizavam cerimônias de casamento e batismo, além de servirem como psicopompos. Eles são considerados como mediadores entre os mundos. Em suas sessões xamânicas utilizam-se da energia animal, cósmica e vegetal, reintegrando a humanidade ao Universo Cósmico.

Como um Andarilho desse Caminho Sagrado, conheci dezenas de etnias e suas culturas, tornei-me um Contador de História que procura resgatar e levar ao mundo o Canto dos Antigos Guerreiros Ancestrais há muito tempo adormecido. Consequentemente me tornei um Condutor de Jornadas Xamânicas de Conhecimento e Etnoterapeuta, visando o desenvolvimento espiritual e o despertar do Poder Pessoal. Nas vivências xamânicas que ministro, procuro ensinar a trilharmos o caminho da luz, da liberdade e da beleza dentro do Sagrado Caminho do Xamanismo.

Munay, 

Wagner Frota (Jaguar Dourado)